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Chal - Gustavo Balduino
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“A empresa tem sede na grande São Paulo e também no interior do estado. Teria deixado de recolher mais de 13 milhões de reais entre 2003 e 2004. Segundo as investigações, a exportadora teria simulado a compra de café em Rondônia para obter créditos tributários no estado de São Paulo. Para isso emitiu notas frias. Fiscais da Receita estadual, um promotor e policiais militares fizeram busca e apreensões em sete escritórios da empresa.”
O noticiário é interrompido pelo controle na mão de Adriano.
2 anos. Já se fazem dois anos. Não adiantou. Nada. O chão está terminando de desabar. Astolfo deve estar bem, no leste europeu.
Lídia? Ronaldo foi porta que abriu a alma da bela moça à realidade. A pureza talvez se foi. Ou não...
Laura deve se vangloriar dessa notícia. Quanta raiva por mim. Sua contribuição foi decisiva na investigação do Ministério Público. Mediante informações extorquidas na minha cama. Na cama de Ramos. Teve o que queria. Passeios pela Europa. Com o divorciado Astolfo.
A mim... Resta esse apartamento. O telefone de Lídia que nunca mais ousei chamar.
Talvez... Seja uma boa hora.
O viva-voz sonoriza a chamada. Lídia atende. Se apresenta hoje no teatro municipal. Entoando versos ao telefone. Animada com a chamada após dois anos de desencontros. Pede ao interlocutor que se apresente. Na platéia. E ouça com ela o último verso.
“Hoje morre o ego, nasce o permanente.”
O noticiário é interrompido pelo controle na mão de Adriano.
2 anos. Já se fazem dois anos. Não adiantou. Nada. O chão está terminando de desabar. Astolfo deve estar bem, no leste europeu.
Lídia? Ronaldo foi porta que abriu a alma da bela moça à realidade. A pureza talvez se foi. Ou não...
Laura deve se vangloriar dessa notícia. Quanta raiva por mim. Sua contribuição foi decisiva na investigação do Ministério Público. Mediante informações extorquidas na minha cama. Na cama de Ramos. Teve o que queria. Passeios pela Europa. Com o divorciado Astolfo.
A mim... Resta esse apartamento. O telefone de Lídia que nunca mais ousei chamar.
Talvez... Seja uma boa hora.
O viva-voz sonoriza a chamada. Lídia atende. Se apresenta hoje no teatro municipal. Entoando versos ao telefone. Animada com a chamada após dois anos de desencontros. Pede ao interlocutor que se apresente. Na platéia. E ouça com ela o último verso.
“Hoje morre o ego, nasce o permanente.”
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