terça-feira, 7 de junho de 2011

A Tristeza do Pai

Recentemente vi um documentário sobre a profecia dos nativos norte-americanos sobre o futuro do planeta, publicado no youtube. A indicação veio de um amigo e indico também,  segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=g7cylfQtkDg
Infelizmente o vídeo conta com um áudio em inglês e legendas em língua que desconheço (aparentemente a língua sérvia). Mas a fluência em inglês me permitiu, assim como as belas imagens, ser profundamente sensibilizado pela produção cinematográfica e as palavras nela reproduzidas.

Faço meus comentários então sobre o que vi e senti.

O mundo realmente necessita de purificação. Isso é algo inconteste. O consumismo desenfreado levou a sociedade civil mundial, e me incluo nela, à um rumo incerto e deveras bem possível de um grande colapso.

Como os indígenas falam: se não reverenciamos o alimento que comemos, a terra que pisamos, o ar que respiramos e a santa água, já escassa, que bebemos, não mercemos estar presentes nesse planeta.

Nosso destino é mudar drasticamente ou experimentar uma total ou quase total extinção (e não acredito que um grupo pequeno de civis modernos sobreviva, talvez os mais selvagens sim).

O terremoto do Japão já sinaliza isso, assim como as Tsunamis do Pacífico.

Isso pode já ter existido? Pode. Nosso planeta já foi bem mais instável do que hoje. Ocorre que hoje não há muito espaço e condição para instabilidade. Usinas atômicas, armas atômicas, enormes barragens, muitos e muitos quilomentros de gasodutos e fiações para transmissão de energia elétrica. Somos uma bomba pronta pra explodir.

Só uma coisa poderá nos salvar, um binômio que nos criou: nosso amor e nossa inteligência.

Nosso amor, para reverter o quadro de submissão do planeta aos nossos caprichos. Nossa inteligência para tentar reverter, como o Japão tentou (e pode conseguir) quadros trágicos.

É um binômio. Um não funciona sem o outro. A inteligência jamais será capaz de contornar a falta de amor da humanidade com sua mãe terra.

O que causará uma enorme tristeza no Grande Pai. Se ele existe ou não, provavelmente não fará diferença num momento de desespero. Pais não costumam ouvir filhos quando os corrijem. São os filhos que ouvem os Pais.

Paz!