domingo, 2 de maio de 2010
Filosofia e Música - A Consonância do Pensamento
A ciência, enquanto pesquisa para fins medicinais, educacionais e psicológicos, só vem reafirmando o que a experiência histórica e a intuição - principalmente religiosa -indicava, que a apreciação e estudo da música contribui para a formação do pensamento filosófico, questionador e de finalidade essencial ao aprendizado.
Fato.
Porém o que se vê na realidade da maioria dos brasileiros, e isso precisa ser revisto, é que a cultura materialista e de mercado que transformam seres humanos em massa de manobra está nos proporcionando o inverso.
A música tem deixado de ser instrumento de reflexão para apenas e unicamente captar os anseios da sociedade consumista, e trabalhar o cérebro num nível vulgar e baixo.
O princípio, e estou escrevendo isso de forma pouco pragmática e livre de técnicas científicas (a priori) desse pensamento pode ser resumido nas canções que embalam carnavais orgíacos da nossa nação. Necessidade disto, finalidade ou entendimento não pretendo analisar ou discutir. Mas simplesmente vomitar a falha na elaboração do pensamento do povo brasileiro, que se verá em breve, ou não, enganado e estuprado pela falta de possibilidade de vida plena, não a nível apenas emocional, mas de realização pessoal transcendental.
Não admito que existam pensadores maquiavélicos por trás da mídia nacional. Mas tal possibilidade pode ser real.
Que exista uma espécie de complô entre a mídia de massa brasileira, seja ela importada ou não e os donos do capital... Pode ser uma grande verdade.
Mas não pensem que em um país europeu como a Áustria, berço da música ocidental, seja igual.
Para uma cidade como Salzburg, que como me afirmou um amigo, tem mais de 10 concertos por dia, não há espaço para a ociosidade podre. Mas para o aproveitamento da vida como se fosse a última oportunidade de ser realizar algo realmente nobre.
Como simplesmente: evoluir a nivel espiritual.
Para isso, se exige trabalho, dedicação, vontade e a necessidade de realização dos sonhos pessoais.
Muita luta e pouco tempo pra desenbestar e cultivar a face animal que nos entrega ao negativo, ao banal.
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Um comentário:
Engraçado...
Refletindo sobre o texto percebi o erro de colocar sobre os austríacos atuais o rótulo de "sábios" ou "bons filósofos".
Esse rótulo existe, lógico, para muitos brasileiros.
Acho que se tratou apenas de uma iniciativa de tentar criar uma possibilidade de refúgio para o bom pensamento...
Não acho que a Áustria seja perfeita, nem tanto o Tibet...
A perfeição não necessariamente existe...
Mas deve ser buscada.
Desculpem-me o erro...
A idéia está no ar!
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