quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Divisão e Desunião Pró-Aristocrática

As vezes fico me perguntando o porquê da individualização do ser humano.

O porquê de tanto martelo na cabeça dizendo: faça você mesmo, cuide si ou niguém cuidará, etc, etc...

Mas quer saber?

Não aprendi a cuidar de mim mesmo sozinho... Ninguém aprende... Certos valores concretizam com a conscientização que parte de alguém que lhe quer bem... Um parente, um amigo, um professor, um padre e até mesmo um desconhecido qualquer (ex: aquele catador de papel ou o mendigo louco)...

São como presentes que provam que o isolamento gera filhos que negam a realidade em si, que é: a vida em sociedade, prescinde de união.

Tá certo que há muita competição (leio isso e vejo - com e petição: ou seja muitos pedindo o mesmo) e que ela leva a uma forma de evolução.

Mas olhe bem, será que somos concorrentes ou paralelos? Será que o próximo quer nos agredir por nos odiar, simplesmente, ou para nos mostrar algo que não estamos vendo.

Não defendo o roubo. Mas é algo que sempre existiu e não sou pretencioso para afirmar que irá acabar um dia. Mas vejo o ladrão como alguém que deseja o que é do próximo, e está fora do eixo do seu desejo. Então... Porquê o próximo não divide? Porque também quer demais aquilo e é incapaz de dividir... Também está fora do eixo do desejo.

Pense bem... Não há nada que vá substituir o valor real de alguém... Se esse alguém real sabe adquirir. Ele ensina como adquirir... Se outro alguém lhe toma, ele sabe perder, e procurar novamente... Se ele é agredido, ou alguém que ama é agredido, ele sabe superar... Esse alguém real é utópico, é uma meta... Mas pode ser atingido. Digo:

Gandhi (me corrijam se a escrita estiver incorreta)
Cristo
Buda

...

Basta.

São figuras míticas, lendárias, que vivem de tradição oral e material histórico.

Não me interessam dogmas, doutrinas... Mas a mensagem em si...

A divisão... Do que se tem...

Mas isso vai contra o ser poderoso e egoísta de cima (ou de baixo)... Não lhe interessa dividir... Por medo, preconceito e uma série de defeitos que imagina existir... Esse ser não ousa... É covarde e chia, quando alguém lhe convida a viver e naturalmente...

DIVIDIR...

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