Que bonitinho
Soldadinhos de chumbo fazem guerra
Já tem milhares de mortos de doença
Mas não basta
Tenho que sorrir “pras” câmeras dos homens
E mostrar toda a minha idiota farda
“Grandes bosta”
Como dizem por aqui
Vão herdar humanos aos frangalhos
Mas tão “pouco se ferrando”
Querem terras
Minas
Odiosa história
Que troca amor por grana
Mais uma vez veremos idiotas armados
Apontado seus canos
À quem os alimenta
O sangue humano
Bebam vampiros
Se banhem
Que venha seu fim insano
Eu não espero mais nada de vocês
Escória da civilização
Atirem, matem, morram
E se a terra for plana mesmo
Que bom
A poça de sangue não escorre
Que Deus em toda suas formas
Escarre sobre suas igrejas porcas
Que os porcos ladrões
Falsos sábios adoram
A justiça divina tarda
Falha e atrasa
Mas a consciência não
Vai soldadinho de chumbo
Faz seu gestinho
Ganhe seus milhões
Que eles te protejam
Da sua consciência
Ela vai te resgatar da insanidade
E te ensinar a dor de ser homem
Nenhum comentário:
Postar um comentário