quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
De volta a vida
Hoje me sinto assim, tolhido.
O mundo exige tantos quesitos, pré-requisitos, comportamento emocional, mestrados e especializações... Deixamos de ser o que somos, deixamos de ter escolhas para ser o que outros querem de nós.
Mergulhado nos pensamentos tristes, vem novamente a ânsia de manifestar somente o que realmente meu corpo inteiro pede. Minha alma.
Nesses dias, sinto saudades daquele caminhar na chuva, talvez a única saída pra não ser incomodado e refletir nossa natureza sem interferência.
Muitos hoje negam o ego, tratando ele como apenas a possível manifestação do egoísmo. Fato é que quem perde o ego, deixa de existir. Um é tratar ele como onipotente e tornar-se autoritário. Outro é deixá-lo esvanecer nos diálogos e embates do cotidiano.
Afinal a nossa identidade deve existir, e não ser superior ou anulada. Simplesmente existir.
Proteja-se, e lembre-se do toque da natureza. Se o vento não basta, ande na chuva...
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