Sobre Meu Pai
Ele foi aprendizado
Depois foi diversão
Foi inspiração
Apontou as estrelas
Me mostrou como rir
Como me encantar
Foi lição de vida
Amargou minhas quedas
Vi nele o companheiro
Um igual
Maior, sem deixar de ser humano
Andar até o horizonte
Suspirar com a por do sol
E sorrir com a beleza do amor
Foi isso que ele me ensinou
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
Mal do Século
Mal do Século
Eu e o computador
Você também
Parece perto
Não é
Acalma a mente?
Não sei
O mal do século me ataca
Prefiro pesquisar
Rolar no Google
A ligar e te encontrar
Te cheirar e te ver
Até quando vai ser assim
Longe e perto
Nunca junto
Sempre ausente
Na tela do pêcê
Queria você agora
Mas você e eu
Bem,
Temos nossa hora
Quanto dói
Esperar vencer
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Sonho
Sonho
Sonho ou realidade
Eu sinto em mim um pedaço do universo
Talvez nem exista mais
Mas eu sinto
De força bela
De esperança na forma bruta
Que inspira
Que acende uma chama infinita
Me dá o alento que a natureza provê
Não preciso de muito nesses momentos
Só respirar
Me deixar levar pelo balanço da vida
Que me equilibra
Me permite levitar
Sim, sinto falta dessa ausência
De pretensão
Do querer
Da vontade
De um andar sem rumo
Sem direção
Onde somente encontro o inesperado
E desfruto dele
Como o último dia acordado
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
De volta a vida
Hoje me sinto assim, tolhido.
O mundo exige tantos quesitos, pré-requisitos, comportamento emocional, mestrados e especializações... Deixamos de ser o que somos, deixamos de ter escolhas para ser o que outros querem de nós.
Mergulhado nos pensamentos tristes, vem novamente a ânsia de manifestar somente o que realmente meu corpo inteiro pede. Minha alma.
Nesses dias, sinto saudades daquele caminhar na chuva, talvez a única saída pra não ser incomodado e refletir nossa natureza sem interferência.
Muitos hoje negam o ego, tratando ele como apenas a possível manifestação do egoísmo. Fato é que quem perde o ego, deixa de existir. Um é tratar ele como onipotente e tornar-se autoritário. Outro é deixá-lo esvanecer nos diálogos e embates do cotidiano.
Afinal a nossa identidade deve existir, e não ser superior ou anulada. Simplesmente existir.
Proteja-se, e lembre-se do toque da natureza. Se o vento não basta, ande na chuva...
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